A produção industrial de setembro caiu em 11 das 14 áreas pesquisadas, informou o IBGE nesta sexta-feira. Espírito Santo (-9,9%), Amazonas (-5,3%), Paraná (-3,8%) e Rio (-3,7%) registraram as maiores quedas. Já Ceará (2,9%) e São Paulo (1,6%), parque fabril que responde por aproximadamente 40% da estrutura nacional, e a região Nordeste (0,1%), registram taxas acima da média nacional (-0,5%).
A avaliação do terceiro trimestre indica que houve crescimento em oito locais pesquisados, no comparativo ao trimestre imediatamente anterior. Espírito Santo (6%) e Amazonas (3,4%) alcançando as taxas mais elevadas, enquanto Pernambuco (-3,5%) registra a maior perda. Em relação ao terceiro trimestre de 2006, a produção de julho a setembro cresceu em 12 das 14 regiões pesquisadas.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, em relação a igual período de 2006, há crescimento em todos os locais, com exceção do Ceará (-0,4%). A indústria de Minas Gerais apresenta a maior expansão (8,4%). Segundo o IBGE, isso se deveu, principalmente, ao avanço na fabricação de automóveis. Com taxas acima da média nacional (5,4%) figuram ainda Rio Grande do Sul (7,3%), Paraná (6,8%) e Espírito Santo (5,8%).
No comparativo do mesmo período do ano passado, a atividade industrial apresenta, em setembro, crescimento em oito dos 14 locais avaliados. São Paulo, com 8,5%, e Minas Gerais, com 6,5%, registraram crescimento acima da média nacional nesse dado, que foi de 5,6%.
Também apresentaram resultados positivos em relação a setembro do ano passado Goiás (4,9%), Santa Catarina (4,1%), Paraná (3,1%), Amazonas (2,1%), Rio Grande do Sul (1,0%) e a região Nordeste (0,7%).
Ceará (-0,2%), Pará (-0,4%), Bahia (-1,5%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-2,1%) e Rio (-2,4%) registraram queda em setembro ante o mesmo período em 2006.
Principal centro industrial do Brasil, São Paulo acumula crescimento de 2,1% na produção industrial neste ano. Nos últimos doze meses terminados em setembro, São Paulo acumula crescimento de 4,5%. Em relação a setembro de 2006, a produção industrial paulista tem alta de 8,5%. É a maior taxa de crescimento desde dezembro de 2004, quando atingiu 11,9%. Foi verificado ainda crescimento em 19 dos 20 ramos pesquisados.
FO