O número de atendimento nos juizados especiais instalados nos cinco aeroportos de maior movimento do País cresceu cerca de 12%, de julho para agosto, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).No total, 1.794 usuários procuraram atendimento nas duas primeiras semanas de funcionamento, numa média de 120 por dia nos aeroportos Antonio Carlos Jobim (Galeão) e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas e Guarulhos (Cumbica), em São Paulo; e Juscelino Kubitschek,em Brasilía.
A maior parte dos passageiros, 61,5%, queria apenas informações. Das demandas, apenas 689 (38,4%) foram reclamações das quais 319 – representando 46,3% do total – terminaram em acordo.
Desde que a medida entrou em vigor, em 23 de julho, o maior número de demandas ocorreu no aeroporto de Guarulhos. Foram 636 atendimentos que resultaram em 335 reclamações. Desse total, 37,3% (125) terminaram em acordo. Ainda em São Paulo, o aeroporto de Congonhas registrou 134 atendimentos. Nesse terminal, foram formalizadas 80 queixas, sendo que em menos de um terço (32,5%) foi possível o acordo entre as partes.
No Rio de Janeiro, o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim consolidou entre 23 de julho e 9 de agosto 325 atendimentos, que resultaram em 161 reclamações. Foram homologados 49 acordos. No Santos Dumont, foram 230 atendimentos e 63 passageiros registraram queixa. Nas negociações com as empresas aéreas foram concretizados 11 acordos.
Em Brasília, 469 usuários procuraram o Juizado no aeroporto Juscelino Kubitschek. Foram formalizadas 169 reclamações das quais 108 não prosseguiram porque houve acordo.