quinta-feira, 07/11/2024
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Prisões interrompem furtos em órgãos

Adilson Rosa
Da Reportagem

Com a prisão de quatro pessoas, a Polícia Civil espera ter desarticulado uma quadrilha que furtava computadores de repartições públicas localizadas próximas ao Palácio Paiaguás. Trata-se de Marcelo Pereira da Silva, Eliana Maria de Souza, Orenil Corrêa da Costa e Silva, o “Nil”, além do empresário Ivanildo Nogueira. O quinto integrante, Wiliam Mendes Soares, está foragido. O bando é acusado de furtar 13 notebooks(computadores portáteis) e sete datashows (equipamento de projeção de imagem de computador).

Segundo o delegado Paulo Alberto de Araújo, do Complexo do Planalto, o bando agiu principalmente no período compreendido entre outubro do ano passado e junho deste ano. Eles furtaram equipamentos das salas da Secretarias de Estado de Administração e de Desenvolvimento Rural, Ministério Público (MP), Tribunal de Justiça e Famato.

De acordo com as investigações, Marcelo é apontado como o chefe do bando. Ele levava a esposa Eliana de carro à Seder, onde ela trabalhava no setor de limpeza como funcionária de uma empresa terceirizada. Quando a esposa entrava para o trabalho, ele estacionava sua Parati verde nas proximidades e passeava pelos órgãos da região. Este era o momento em que ele pesquisava onde havia equipamentos fáceis de serem furtados.

“O melhor horário escolhido pela quadrilha era por volta do meio-dia, período em que os servidores saíam para o almoço e deixavam o equipamento na sala. Em alguns casos, Marcelo agia em companhia de dois cúmplices”, explicou o delegado.

Os criminosos, então, entravam com uma bolsa suficiente para carregar um notebook ou um datashow e saíam com o aparelho sem que fossem percebidos. Marcelo e seus cúmplices chegaram a utilizar crachás para entrar nos órgãos sem levantar suspeita. Através das gravações dos circuitos internos de algumas secretarias os policiais chegaram até os suspeitos. Eliane trabalhou na Seder entre novembro e janeiro, período em que os furtos se intensificaram.

Grande parte dos equipamentos era vendida para Ivanildo que realizava mudanças na configuração de alguns dos aparelhos. Ato contínuo ele emitia nota fiscal e os revendia. Ivanildo é proprietário de duas empresas, a Módulos Informática e a Matrix. Esta última está sob investigação pois o endereço da empresa é o mesmo endereço da casa de Ivanildo.

“Encontramos vários blocos de notas na outra empresa. Há indícios de sonegação fiscal. Tanto que as notas foram apreendidas e serão checadas por fiscais da Secretaria de Fazenda”, completou o delegado. Além das notas, os policiais apreenderam três notebooks que estavam na empresa.

Os cinco integrantes do bando estão com prisão temporária decretada por cinco dias. Eles foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha e furto. Ivanildo, por formação de quadrilha e receptação. “O Ivanildo ainda poderá ser indiciado por sonegação fiscal”, explicou o delegado.

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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