Para melhorar o atendimento feito pelas 182 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), as primeiras-damas dos municípios solicitaram o
apoio da Assembleia Legislativa. Em reunião com o presidente da AL, deputado José Riva (PP), elas pediram emendas parlamentares para a construção de sedes próprias das entidades, espalhadas pelos municípios de Mato Grosso.
Lideradas pela primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa (Setecs), e pela presidente da Associação das Primeiras-damas dos Municípios de Mato Grosso (APDM), Alessandra Abreu Nicoli, elas destacaram a importância social do
CRAS e CREAS nos municípios. “Os municípios têm dificuldades financeiras para construir essas sedes. Por isso, recorremos à Assembleia Legislativa para o encaminhamento de emendas”, declarou Roseli Barbosa, ao informar que
a busca por emendas coletivas para ajudar os municípios vem sendo feita desde o ano passado.
Para amparar as cidades, Riva destacou a criação da Central de Projetos na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para ajudar as prefeituras na elaboração de projetos. Também assegurou a realização de uma reunião
ampliada, nos próximos dias, entre a Casa de Leis, Governo e Associação Mato-grossense dos Municípios para resolver a questão.
Ele lembrou que o Executivo tem que resolver um grande problema, que é a Agecopa. Destacou que é preciso verificar com quanto o Governo Federal vai ajudar nos investimentos à Copa do Mundo, pois se ficar somente sob a responsabilidade do Executivo Estadual, o mundial em Cuiabá poderá se tornar um “presente de grego”, afirmou.
Para Riva, o pedido das primeiras-damas é um investimento relativamente pequeno diante do grande retorno social que proporciona e garantiu que se não for por meio de emendas, será inserido no orçamento estadual do ano que
vem. “A Copa do Mundo vai beneficiar o estado como um todo. Mas para isso é preciso o engajamento de todos”.
As sedes dos Cras e Creas devem ser construídas em áreas mais vulneráveis das cidades. O atendimento é feito às pessoas que têm seus direitos violados, como por exemplo, vítimas de estupro ou pedofilia. “Ficamos satisfeitas com o apoio do presidente Riva, que é um grande conhecedor das dificuldades que os municípios enfrentam. Temos certeza que com a união de
forças conseguiremos a aplicação desses recursos. O lado social dos municípios é muito carente”, declarou Alessandra.
A APDM realiza hoje a reunião da Comissão de Interlogística Bipartite na Famato. Objetivo é interagir sobre as necessidades dos municípios. Também participou a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de
Assistência Social (Coegemas), Carla Alves Lautenschlager.