Aparentemente tentando acalmar os temores de que não vai sair à caça dos militantes armados leais a uma de suas mais importantes fontes de apoio político, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, disse que 400 combatentes do Exército Mahdi foram presos ao longo das últimas semanas. Hoje, em Bagdá, bombas e homens armados mataram pelo menos 17 pessoas numa série de ataques durante as primeiras horas da manhã, num momento em que a capital enfrenta um aumento da violência antes de uma planejada investida dos Estados Unidos e do Iraque na área da segurança.
Esta foi a primeira vez que o primeiro-ministro iraquiano, um xiita, entrou em detalhes quanto à milícia Exército Mahdi, que é leal à sua principal fonte de apoio, o clérigo radical Muqtada al-Sadr. Acredita-se que muitos dos milicianos sejam responsáveis pela maior parte da violência sectária em Bagdá, no ano passado.
Yassin Majid, um assessor de al-Maliki, disse que as informações de que importantes líderes milicianos foram detidos não são corretas.
Enquanto isso, um comandante da milícia Exército Mahdi disse que soldados americanos e iraquianos lançaram na terça-feira uma grande campanha em um bairro xiita no sul de Bagdá.
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