A colaboradora a qual se refere a presidente deu entrada
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap/MT), que representa os servidores do Indea e Intermat, Diany Dias, expressou preocupação e repudiou a situação da saúde em Cuiabá. Ela também criticou a intervenção feita pelo governo do estado. Segundo ela, ao invés de melhorar, a intervenção só piorou a situação, levando de ruim a péssimo.
A intervenção no sistema de saúde de Cuiabá foi uma medida tomada pelo governo de Mato Grosso com o objetivo de solucionar os problemas enfrentados na área. No entanto, de acordo com a presidente do Sintap/MT, em vez de trazer melhorias, a intervenção trouxe consequências desastrosas.
“O que já era ruim antes, agora está péssimo”, afirmou a presidente, que também mencionou outros problemas como a insuficiência de equipamentos essenciais para atendimento aos pacientes.
De acordo com a presidente do Sintap/MT, a intervenção do governo não abordou as questões fundamentais para a melhoria do sistema de saúde de Cuiabá. Em vez disso, a medida adotada resultou em uma maior desorganização e falta de coordenação, prejudicando ainda mais a população que depende do sistema público de saúde.
“Nós temos aqui no Sintap/MT uma colaboradora, que está internada na UTI do Pronto Socorro necessitando há dias de uma consulta com um cardiologista e acompanhamos o drama que ela tem vivido por conta disso. O estado dela é grave e eles não resolvem a situação e só dão desculpas. É um absurdo o que estamos vivendo na capital do agronegócio brasileiro”, disse ela.
A colaboradora a qual se refere a presidente deu entrada na UPA do Morada do Ouro no dia 11 de abril com insuficiência renal, porém, com o passar dos dias na UTI, já no Pronto Socorro foi detectado insuficiência cardíaca congestiva. Ela necessita da realização de exames e consequentemente de tratamento.
“Hoje estamos sentindo na pele a situação da nossa saúde aqui em Cuiabá que está um caos e enquanto a situação continuar assim, a preocupar a população, os desafios persistem e a busca por soluções eficazes torna-se uma prioridade urgente. Resta saber quais serão as medidas tomadas pelo governo de Mato Grosso para enfrentar os problemas apontados e melhorar a qualidade dos serviços de saúde da capital”.