A greve dos bancários de Mato Grosso completa 15 dias nesta terça-feira (11) com 167 agências paralisadas em todo Estado. Devido ao silêncio dos bancos, o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), Arilson da Silva, vai até São Paulo para se reunir com o Comando Nacional dos Bancários na sede da Contraf-CUT, no centro da capital paulista, a partir das 11 desta terça-feira.
Ao completar 15 dias de greve, os bancários objetivam avaliar a greve e reforçar a chamada para negociação com os bancos, que até o momento não se pronunciaram diante da greve que teve início no dia 27 de setembro. Os trabalhadores também realizarão a avaliação da paralisação nacional e planejarão ações para intensificar o movimento reivindicatório em todo país, caso os bancos não se pronunciem com proposta positiva.
Apesar da Fenaban publicar nota afirmando que aguarda os bancários para negociação, a categoria não recebeu nenhuma resposta da entidade patronal para retomar o diálogo. Entre os destaques das reivindicações dos bancários está a segurança, que os bancos já negaram nas outras rodadas de negociação, apesar da onda de ataques a bancos. Em Mato Grosso já são 27 ações criminosas nas agências bancárias e 71 ataques aos caixas eletrônicos. O mais recente ocorreu neste domingo (09), em um mercado no CPA IV.
“O término da greve só depende dos banqueiros e eles não estão se pronunciando para resolver nossas reivindicações. Vamos manter nossa luta por segurança, que é mais do que urgente, queremos mais contratações para que a população seja melhor atendida e não espere tanto nas agências. Nossa greve é por valorização e o destaque é a questão social, pois a sociedade deve ser prioridade nos bancos”, destaca o presidente do Sindicato, Arilson da Silva.
A greve dos bancários completa hoje (10) 14 dias e em Mato Grosso é cada vez maior o número de municípios que estão fortalecendo o movimento. Entraram para a lista de cidades que lutam pelos direitos da categoria Denise, Rosário Oeste, Comodoro e Guarantã do Norte. Na grande Cuiabá, 99% das agências estão fechadas, em Sinop está 100%.