domingo, 22/12/2024
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Presidente do SEEB-MT discute projeto de estatuto de segurança privada nesta sexta

O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), Arilson da Silva, participa nesta sexta-feira (28), às 9h, da reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária para discutir a proposta de projeto de lei de estatuto de segurança privada. O encontro ocorrerá em São Paulo, na sede da Confederação. Também participarão representantes da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

O projeto de lei visa atualizar a lei federal nº 7.102/83, que trata da segurança nos estabelecimentos bancários e que se encontra defasada diante do atual cenário de violência, criminalidade e insegurança nos bancos. O projeto foi formulado em 2007 pela Polícia Federal e, desde então, vem sendo debatido com as entidades sindicais dos trabalhadores e dos empresários.

A Contraf-CUT e a CNTV já apresentaram várias propostas para a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, na perspectiva de trazer avanços para os trabalhadores e a sociedade. O presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, destaca que atualizações devem ser realizadas para que a segurança bancária seja reforçada e a vida das pessoas seja prioridade.

"Nosso objetivo é contribuir com a legislação, por isso vamos apresentar nossa realidade dentro dos bancos, e exemplos não faltam em Mato Grosso para mostrar que o sistema de segurança precisa melhorar muito”, afirma o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.

Dados

De acordo com dados do Sindicato dos Bancários de Mato Gross, o Estado registra até este mês de abril, 43 ataques a caixas eletrônicos e 30 ataques a bancos neste ano de 2012. Mato Grosso marcou a terceira colocação no ranking nacional de ataques a bancos em 2011.

Multas

Falhas na segurança bancária fizeram com que a Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), do Ministério da Justiça, arbitrasse multas no total de R$ 808,9 mil a seis bancos públicos e privados.

Os três maiores bancos privados receberam as multas mais altas: Bradesco (R$ 318,1 mil), Itaú Unibanco (R$ 160,5 mil) e Santander (R$ 156,4 mil). Foram multados também o Banco do Brasil (R$ 120,6 mil), Mercantil do Brasil (R$ 42,5 mil) e Banco do Nordeste (R$ 10,6 mil). A campeã de multas foi uma agência do Bradesco em Rio Branco, no Acre, arrolada em nove processos e multada em R$ 127,6 mil.

Marcela Brito

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Parmenas Alt
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