O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou em uma entrevista publicada pelo "Wall Street Journal" que espera nunca ver os Estados Unidos na mesma posição da zona do euro, e pediu ajuda para lutar contra a crise da dívida.
"Se há um sentimento que perdura em mim é que jamais quero ver os Estados Unidos na posição em que a Europa estava na reunião", afirmou, ao comentar a decisão dos países da união monetária de solicitar a ajuda da China no financiamentos de Estados em dificuldade, questão debatida no encontro do G20 em Cannes.
"Isto provocou impacto quando vi os países emergentes na mesa diante dos europeus fundamentalmente incapazes de se organizar e que pensavam: pois bem, aqui estão os países que nos davam loções", disse Zoellick.
"Para mim, se há algo de chato ou inconsciente é ver a Europa, onde a renda média por habitante é de US$ 40 mil dólares anuais, passando o pires estando à frente da China, onde a renda é de US$ 4.000 dólares por ano", completou.
Zoellick também elogiou o compromisso de Pequim no G20 para reformar seu modelo econômico e torná-lo menos dependente das exportações.
F.COM