terça-feira, 17/09/2024
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Presidente da SpaceX pede para Moraes ‘parar de perseguir a Starlink’

A presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, fez um apelo público ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (05). Numa postagem no X (antigo Twitter), ela pede para ele “por favor, parar de perseguir a Starlink“. A internet via satélite da Starlink é oferecida por meio da SpaceX.
  • Como o funcionamento da rede social está suspenso no Brasil, o Olhar Digital se baseou no relatado pelo site TechCrunch sobre o conteúdo da postagem da presidente da SpaceX;
  • Segundo o site, Gwynne escreveu na postagem: “stop harassing Starlink“. Em inglês, “harassment” pode significar “assédio” ou “perseguição”, dependendo do contexto.

O apelo de Gwynne é o fato mais recente na complexa disputa financeira e geopolítica entre Brasil (na figura do STF) e negócios de Elon Musk, dono do X, da SpaceX – da Starlink, consequentemente.

Ao longo dos últimos meses, Musk se envolveu numa disputa com o STF, na figura do ministro Alexandre de Moraes. Motivo: no entendimento do STF, o X hospeda contas que espalham extremismo e desinformação. E essa disputa tem se estendido para outros negócios do bilionário além do antigo Twitter.

Após o X se recusar a cumprir ordens judiciais em agosto, que solicitavam a remoção de determinadas contas, Moraes ordenou a suspensão da rede social no país (mantida pela Primeira Turma do STF em decisão unânime).

Logo após a suspensão do X, o ministro ordenou o congelamento das contas da Starlink no país para garantir que a rede social pagasse os R$ 18 milhões em multas por não cumprir as ordens judiciais em questão.

(A empresa tem fornecido acesso à internet para cerca de 250 mil clientes no país desde janeiro de 2022. Isso faz do Brasil um dos maiores mercados da Starlink fora da América do Norte.)

Além disso, o STF emitiu uma ordem para a Starlink bloquear o acesso ao X. Inicialmente, a empresa se recusou a cumprir. No entanto, a companhia recuou no dia seguinte e afirmou que bloquearia o acesso à rede social.

Em paralelo, a SpaceX também enviou um e-mail para todos os funcionários aconselhando-os a não viajar para o Brasil, mesmo por motivos pessoais. E a empresa vai realocar um pequeno grupo de funcionários que estão no Brasil atualmente.

A Starlink disse, numa postagem no X em agosto, que a ordem de congelamento de seus ativos era “baseada numa determinação infundada de que a Starlink deveria ser responsável pelas multas impostas – de maneira inconstitucional – ao X” (em tradução livre).

Em outra postagem na rede social, publicada na terça-feira (03), a Starlink afirmou que havia iniciado processos legais no Brasil contra a ordem.

Porém, a empresa afirmou: “Independentemente do tratamento ilegal da Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil.”

Fonte:OlharDigital

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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