quinta-feira, 21/11/2024
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Presidente da Ager é denunciado pelo MP



O presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager/MT), Eduardo Moura (PSD), foi denunciado pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF/SP) por crime de sonegação fiscal que ultrapassaria os R$ 45 milhões. A ação foi acatada pela justiça federal por conta da Iramaia Agropecuária, da qual Moura é sócio administrador, e que desde 2005 estaria realizando movimentações financeiras irregulares. 

De acordo com o MPF paulista, o presidente da Ager seria um dos responsáveis pela fraude contábil que envolve a sonegação de Imposto de Renda (IRPJ), Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS), além de multas. 

Grande parte dos impostos suprimidos teve origem em uma operação simulada entre a Iramaia e a Kameron Investiments, firma registrada nas Bahamas que também é controlada por Moura. Um contrato de empréstimo entre as duas companhias foi forjado em 2001 para camuflar a negociação de um grande volume de ações que pertenciam ao empresário. A transação viabilizou a sonegação dos tributos que incidiriam sobre a venda dos papéis na Bolsa de Valores de São Paulo, realizada em 2005 pela empresa paulista. A contabilidade da Iramaia naquele ano apresenta informações irregulares sobre as operações e não traz registros de lucros, juros ou dividendos obtidos. 

Ao final do processo, Eduardo Alves de Moura poderá ser condenado ao cumprimento de prisão por prazo de dois a cinco anos. A pena é prevista pelo artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/90, que tipifica o crime contra a ordem tributária por omissão de informações ou declaração falsa de dados às autoridades. 

Outro Lado ? Eduardo Moura disse que a acusação diz respeito a sua vida privada e que não tem nada a ver com sua vida pública. O presidente da Ager também afirma que não cometeu nenhum ato ilícito e que irá provar na justiça a sua inocência. 

?Esse processo diz respeito a minha vida pessoal e não tem nada a ver com qualquer ato meu na vida pública. Tenho a consciência tranquila de que não soneguei impostos e nem informações?, disse Moura. 

Perguntado se essa ação poderia prejudica-lo a frente da Ager, Eduardo Moura disse que isso dependerá do governador Pedro Taques (PSDB). 

?Eu estou aqui a convite do governador Pedro Taques. Se ele entender que essa ação pode atrapalhar minha atuação aqui ou deixar o governo constrangido, isso será uma decisão dele. Eu estou tranquilo quanto a isto?, finaliza.






(Diário de CuiabáCom Assessoria) 

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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