Na China, a bolsa de valores de Xangai chegou a cair mais de 5% e fechou em queda de 4,52%, aos 3.449 pontos, depois que o governo informou que a economia do país cresceu 11,1% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado.
A inflação chinesa em março subiu 3,3%, o que consolidou as expectativas de que um maior aperto monetário será necessário para desacelerar a superaquecida economia do país.
“Esses dados são considerados muito fortes e significam que a economia chinesa está crescendo em ritmo muito acelerado e isso pode trazer preocupações quanto ao juro”, afirmou Chistophe Donay, estrategista da Kepler Equities.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,30%, aos 20.299 pontos, maior queda desde 14 de março.
No Japão, o índice Nikkei da bolsa de valores de Tóquio encerrou a sessão em queda de 1,67%, aos 17.371 pontos, enquanto que o índice MSCI, que apura o comportamento das ações em outros mercados na Ásia, recuou 1,76%.
“Há um pouco de similaridade com fevereiro… mas os mercados globais subiram bem e parecem estar prontos para recuarem quando notícias negativas vierem da China”, afirmou Kim Yung-min, administrador de fundos da SH Asset Manegement.
No dia 27 de fevereiro, sinais de que a economia da China estava superaquecida e preocupações sobre a possibilidade do governo adotar medidas para coibir movimentos especulativos levaram a bolsa de Xangai a cair cerca de 9 por cento. O movimento gerou uma onda de quedas nos mercados globais.
Na Coréia do Sul, a bolsa de valores encerrou a quinta-feira em queda de 1,36%, aos 1.513 pontos, a maior queda percentual desde 14 de março, quando os mercados globais sofreram diante das preocupações com o mercado imobiliário norte-americano.
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