Os vendedores ambulantes irregularmente localizados no Centro Histórico de Cuiabá, mais precisamente nas Praças Ipiranga, República, Boa Morte e Maria Taquara serão notificados para deixarem o espaço, na próxima quarta-feira (07). A ação, que abrange também os comerciantes alocados nos calçadões e demais locais que compreendem a região central, visa cumprir uma determinação judicial da vara Especializada do Meio Ambiente a pedido do Ministério Público. A desocupação acontecerá no prazo de 15 dias.  
 
Como já diz o próprio nome, o centro possui estruturas históricas antiguíssimas e algumas em estado de fragilidade que podem ficar comprometidas com o intenso fluxo que a presença dos ambulantes gera ali. Não podemos correr o risco de prejudicar esse aspecto tão crucial da cidade e por isso faremos o processo de notificação para alertar os vendedores, os orientando a se retirar da região antes de qualquer punição prévia ou apreensão de mercadoria. Cremos que, ao avisarmos os camelôs previamente, vamos evitar eventuais transtornos e constrangimentos desnecessários, diz Eduardo Henrique de Souza, secretário municipal de Ordem Pública.
 
Após a notificação, os ambulantes terão o prazo de 48 horas para se retirar, o que corresponde até a sexta-feira (09). Com o fim do período de tolerância, uma força tarefa composta pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, Polícia Militar e Civil atuará de maneira punitiva na região, multando, retirando e até prendendo todo e qualquer vendedor que permanecer ou voltar a ocupar as calçadas e logradouros públicos do Centro Histórico.  
 
Desde já queremos deixar o alerta para os ambulantes, para que não aleguem que foram pegos desprevenidos. Não é nosso objetivo gerar qualquer situação desconfortável com os camelôs, mas precisamos fazer cumprir a intimação e garantir a fluidez do passeio público com a desocupação dos vendedores. Portanto, esperamos que eles cooperem com a Prefeitura de Cuiabá e atendam os fiscais da Ordem Pública ao serem notificados. Dessa forma, daremos sequência no procedimento de forma pacífica e tranquila, conclui Noelson Silva Dias, secretário-adjunto de Fiscalização.
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