O juiz da Vara da Infância e Juventude de Várzea Grande, Jones Gattass Dias, e a secretária municipal de Promoção e Assistência Social, Cely Almeida, visitaram as casas de apoio locais, que prestam atendimento a crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência doméstica.
A primeira visita foi no antigo prédio do Senac, onde atualmente funciona a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Nesse local, as autoridades vistoriaram o prédio em que, futuramente, funcionará o Espaço Rotativo da cidade, cujos serviços serão 24 horas e acomodarão crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. Como o espaço é amplo, haverá também o Serviço de Triagem, que vai acompanhar as vítimas.
O intuito das visitas, segundo o juiz Gattass, é analisar a infra-estrutura que o prédio oferece e buscar melhorias que são indispensáveis para o amparo aos menores. Os ajustes serão concedidos por meio do Juizado e do Ministério Público, que destina recursos para adequar o espaço físico à demanda do município.
O segundo local observado foi o Lar Celestino Henriques Pereira, que atende crianças e adolescentes em regime de abrigo, realizando o atendimento psicossocial das vítimas encaminhadas pelo Conselho Tutelar, Ministério Público e Juizado da Infância e Adolescência. “O complexo aqui é maravilhoso, espaço para ampliação tem de sobra. A estrutura acomoda e soluciona os problemas das crianças. Seria viável até, fazer uma parceria com o prefeito de Cuiabá e a primeira-dama do Estado, de modo que neste prédio também fossem recebidos crianças e adolescentes em estados de negligências e violência doméstica”, afirmou o diretor do Fórum de Várzea Grande, Jones Gattass Dias.
A secretária de Promoção e Assistência Social de Várzea Grande, Cely Almeida, lembrou que a cidade não depende mais de Cuiabá no atendimento às crianças e adolescentes vitimizados, porque o espaço atende todas as necessidades básicas das vítimas. Ela informa que, com base nos dados do Conselho Tutelar, as principais formas de violência praticadas contra crianças e adolescentes são a doméstica, negligência, abandono, psicológica, física e violência sexual.
O Espaço Alternativo, que abriga o Projeto Liberdade Assistida, foi a última unidade visitada pelo juiz e pela secretaria. O local serve de atendimento sócioeducativo para adolescentes que cometeram pequenos delitos. Cely Almeida explicou que o ambiente tem o compromisso de oferecer uma segunda chance a esses menores, na medida em que busca inserir os jovens novamente na sociedade – com oportunidade para o mercado de trabalho.
Além das estruturas físicas, a secretária apresentou, ainda, a equipe de trabalho de cada órgão visitado. Ela destacou a importância de ampliação nos empreendimentos. “Será uma reengenharia da Secretaria de Promoção e Assistência Social de Várzea Grande – que servirá para acolher mais crianças, adolescentes, mulheres, dependentes químicos e tantos outros. Com essa readequação, a Prefeitura Municipal aumentaria o suporte social da cidade, atendendo qualquer situação de risco com qualidade e rapidez”, enfatizou Cely Almeida.