Aproximadamente 1,2 mil professores da Rede Municipal de Ensino de Várzea Grande, decidiram, na manhã desta segunda-feira (19.03), pela continuidade das atividades nas 72 unidades de ensino. A possível greve – que deveria ser deflagrada hoje – foi suspensa após as reivindicações dos profissionais da educação, terem sido acatadas pelo Executivo municipal.
Os professores receberam recomposição salarial de 2,5% , observados os meses de janeiro de 2.006 a março deste ano.
No tocante às chamadas “perdas históricas”, que datam do ano de 2.001 a 2.006, foi pedido um prazo de 30 dias para que o governo municipal apure o valor real e defina prazos e formas para o pagamento. O Sintep/VG está exigindo uma recomposição salarial de 25% para reparar as perdas do poder de compra no citado período.
Para a Secretaria Municipal de Administração, o valor apresentado pelo Sindicato está superestimado, uma vez que dados oficiais mostram percentuais menores. Independente do valor real das perdas salariais dos professores, o secretário de Educação e Cultura Elismar Bezerra assegura que Executivo municipal cumprirá com suas obrigações. “É preciso frisar que na administração Murilo Domingos todos os direitos desses trabalhadores estão sendo assegurados, inclusive a recomposição salarial com base na inflação do período”.
Vale lembrar que um dos itens da pauta reclamada diz respeito ao pagamento de um terço de férias dos professores. A prefetura informa que o valor já está disponível em conta corrente e cheques desde a última sexta-feira (16.03).
O prazo de 60 dias pedidos pela Prefeitura para a conclusão dos trabalhos que efetivará o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do funcionalismo da Secretaria de Educação foi aceito pelos manifestantes. Contudo, a presidente da sub-sede do Sintep em Várzea Grande, Cida Cortez, esclarece que, nos próximos 15 dias, a categoria estará acompanhando o andamento dos trabalhos tanto relacionados aos PCCS da educação quanto ao da recomposição das “perdas históricas”. “Em não havendo avanço, deflagraremos a greve”, condicionou Cida Cortez.
