Em reunião com a bancada federal de Mato Grosso, o prefeito Francisco Galindo entregou ao seu sucessor, prefeito eleito, Mauro Mendes, os projetos de ações em convênio com o governo federal que já foram iniciadas pelo Município e pediu empenho dos parlamentares para três itens específicos.
Um deles é de que as emendas sejam destinadas diretamente às prefeituras. De acordo com o prefeito, de 90% a 95% das emendas destinadas a obras na Capital foram pactuadas junto ao Governo do Estado.
Galindo ressaltou que o prefeito, muitas vezes, tem mais condições de comandar a execução dos projetos, por estar mais intimamente ligado ao Município.
Para o próximo ano, ele pediu que os deputados e senadores se sensibilizem com as obras do Rodoanel. Outro ítem destacado pelo prefeito é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Cerca de R$ 40 milhões incialmente previstos para a realização de obras de saneamento, foram remanejados para a pavimentação asfáltica dos bairros doutor Fábio e Altos da Serra e devidamente aprovados pelo governo federal.
Galindo também já entregou uma carta-consulta do programa Pró-Transporte e aguarda a liberação de R$100 milhões para a continuidade do programa Poeira Zero. Em relação à mobilidade urbana, o prefeito pediu apoio para o desenvolvimento do projeto de ciclovias e linhas exclusivas de ônibus para a integração com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Mauro Mendes reconhece que encontrará a prefeitura em melhores condições. Desta forma, ele pretende dar continuidade a alguns de seus projetos e se alinha com a bancada federal para alcançar as metas de seu mandato.
O encontro faz parte dos trabalhos de transição da prefeitura de Cuiabá. Também participaram da reunião o secretário municipal de Governo, Lamartine Godoy, coordenador da transição, o secretário extraordinário de Assuntos Institucionais de Cuiabá em Brasília, Ricarte de Freitas, os deputados federais Júlio Campos (DEM), Valtenir Pereira (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Wellington Fagundes (PR) e Pedro Henry (PP) e os senadores Cidinho Santos(PR) e Pedro Taques (PDT).
