Emanoel Pínheiro: Antes de se falar em aumento de tarifa para remunerar um ciclo vicioso de um sistema pernicioso, temos que pensar em melhorar o atendimento para a população. Hoje, os R$ 3,60 pagos é muito caro pela prestação de serviço que é oferecido à população, afirmou.
 
Se estamos anunciando um tempo de crise, a necessidade de se apertar o cinto, a Câmara abrindo mão de direito constitucional de reajuste de seus salários, a Prefeitura segurando tudo, cada centavo, por que o empresariado do transporte coletivo seria um privilegiado? Eles também têm que entrar na política de austeridade que implantamos na Capital, disse.
 
O chefe do Executivo municipal afirmou que não adiantará a pressão dos empresários.
 
Não vai adiantar essa coletiva, não vai adiantar essa pressão. Não terá [aumento da] tarifa este ano. Só vamos autorizar estudos no segundo semestre para que se pense em uma nova tarifa no início do ano que vem, afirmou.
 
 
Apesar do discurso duro, Emanuel disse não querer quebrar nenhum empresário da Capital. Ele irá se reunir, em breve, com a MTU para buscar uma forma de garantir o equilíbrio econômico.
 
Sei da minha responsabilidade como gestor garantidor do equilíbrio econômico e financeiro do sistema. Não quero quebrar empresários, eles são fundamentais para uma eficiência, uma qualidade na prestação de serviços. Vou chamá-los e ver o que posso fazer para garantir o equilíbrio econômico e financeiro, mas acima de tudo quero eficiência e qualidade nos serviços prestados para aí sim discutirmos tarifa, completou.