Os preços dos alimentos mostraram avanço na segunda quadrissemana deste mês e fizeram com que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) registrasse ligeira alta de 0,05% –acima do 0,02% registrado na abertura de novembro.
Os preços dos alimentos tiveram alta de 0,62% no período, uma elevação de 0,42 ponto percentual em relação ao índice verificado na primeira quadrissemana do mês. Foi o maior índice desde o registrado no fim de setembro, quando a alta foi de 0,68%.
Já o índice referente aos preços da categoria Habitação apresentaram nova queda, registrando deflação de 0,39% no período –um recuo de 0,18 ponto percentual em relação ao verificado no início deste mês. Foi o menor índice desde a primeira quadrissemana de setembro, quando houve deflação de 0,68%.
O indicador da categoria Saúde também teve alta –de 0,20 ponto percentual–, indo para 0,57%, contra 0,37% no período anterior. Foi o maior índice desde o fim de agosto, quando houve alta de 0,67%.
Os índices das categorias Transporte (0,13%, maior desde o fim de maio, quando ficou em 0,26%) e Vestuário (0,25%, maior desde a terceira quadrissemana de junho, quando ficou em 0,27%) tiveram altas (de 0,06 ponto percentual e de 0,13 ponto percentual respectivamente).
O índice da categoria Despesas Pessoais teve queda –de 0,25 ponto percentual– para deflação de 0,27%. Já a categoria Educação manteve a mesma variação registrada na quadrissemana anterior, 0,03%.
O IPC da Fipe mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.
F.On