No domingo após o anuncio das cidades sub-sedes da copa de 2014, o
prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad chorava o leite derramado
perguntando: “onde foi que eu errei”, errou quando confiou o futuro do
projeto nas mãos de seu padrinho político, André Pucinneli.
A derrota de Campo Grande na gíria do futebol é o que se chama de:
“deixa que eu deixo” o Nelsinho ficou esperando o governador que ficou
dormindo e enquanto isso Campo Grande com suas largas avenidas, com seus
lagos, com seu estádio Morenão, com sua rede hoteleira, com as belezas de
Bonito, perdia a oportunidade de sediar jogos do maior evento esportivo da
terra.
O André Puccineli chegou atrasado pelo menos um ano, enquanto Mato
Grosso já tinha um plano sólido, Mato Grosso do Sul tinha um apenas um
banner alusivo ao evento.
Perdeu o governador falastrão e perdeu muito mais o estado de Mato
Grosso do Sul, que, com mais vocação para o turismo poderia alavancar de vez
esta atividade.
Em que pese o direito de espernear do André, a incompetência não
poderia ser premiada,ele falava, enquanto Mato Grosso trabalhava, parecia a
fábula da cigarra e da formiga.
Competência e credibilidade foram estes pra mim, os ingredientes
primordiais que conduziram a vitória de Cuiabá. Estão dizendo que foi no
tapetão.
Isso é choradeira de perdedor, não adianta vir falar que foi o nome do
estado que influenciou, da forma como agiu o André (governador MS), perderia
mesmo que o estado se chamasse FIFA futebol clube.
Parte da grande imprensa do país faz coro com o perdedor inclusive
se referindo ao estado e ao governador Blairo Maggi de forma preconceituosa,
agressão a meu ver gratuita.
Achei até que os ataques iam durar somente enquanto durassem as
“lágrimas”, me enganei, a Folha de São Paulo, principalmente, não perde a
oportunidade para macular o projeto de Mato Grosso, fico pensando: será uma
linha de pauta definida pelo jornal ou isso é coisa de algum jornalista
descontente ou a mando, pois que eu saiba não houve licitação para nenhuma
obra em nenhum dos estados, porque somente Mato Grosso é colocado como
passível de perder a chance de ser sede, por acharem que O estado não dará
conta de cumprir o cronograma?
Parece-me preconceito, coisa de gente que acha, que aqui as Onças e
os Jacarés, andam na calçada.
Quanto a viagem a África, não vou entrar no mérito da quantidade de
pessoas da comitiva, mas, Mato Grosso saiu na frente, pois é melhor aprender
com os erros alheios, essa viagem era necessária.
José Antonio dos Santos Medeiros
Presidente municipal do PPS – Rondonópolis