domingo, 07/07/2024
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Portadores de marcapasso terão atendimento exclusivo no dia 5, em VG

Mantendo o compromisso firmado com a comunidade, a policlínica Miguel Baracat, no bairro 24 de Dezembro, em Várzea Grande, estará no dia 5 de dezembro, prestando atendimento exclusivo aos portadores de marcapasso no período da manhã.

A unidade é a única do serviço público mato-grossense a ofertar atendimento aos portadores do dispositivo. Desde o final do segundo semestre, uma quarta-feira por mês tem sido dedicada aos portadores. Durante a consulta é feita uma avaliação do quadro clínico do paciente e também da eficiência do aparelho que lhe garante a sobrevida.

A iniciativa implantada em junho pelo médico cardiologista Luiz Augusto dos Santos, permitiu uma parceria inédita e sem ônus ao município, com a multinacional alemã Biotronik, que detém a tecnologia dos implantes. Desde que este serviço especializado começou a ser ofertado, a policlínica passou a ser referência aos portadores do dispositivo.

Para o bom aproveitamento da tecnologia que está sendo disponibilizada à policlínica, o administrador José Francisco Marques Filho, o “Filhinho”, convoca os várzea-grandenses com o implante para que compareçam à unidade e iniciem o processo de avaliação, que agora poderá ser constante e sem número limitado de atendimento. “Até o momento, temos sete pacientes assíduos, mas ainda é um número muito aquém das nossas expectativas e da nossa capacidade de atendimento”.

A estimativa da Biotronik – baseada em dados oficiais – é de que somente 60 dos 140 portadores de implante que residem na cidade, têm acesso a um acompanhamento periódico que é prestado na central de regulação do SUS, em Cuiabá. Já outros 80 estão com implantes e são considerados desaparecidos, ou seja, não estão recebendo a avaliação médica necessária preconizada pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O desempenho do implante tem de ser monitorado após a colocação dele no paciente e depois a cada três ou seis meses. Este é o período ideal, observa o cardiologista. O dispositivo é movido à bateria e requer controle, inclusive do consumo desta energia para que a intensidade e intervalos dos estímulos gerados no coração correspondam a real necessidade do portador”. Em geral, o marcapasso tem vida útil de sete a dez anos, “mas são os controles períodos e os ajustes é que vão assegurar a durabilidade e eficiência do aparelho na sobrevida do paciente”, completa o cardiologista.

PARCERIA – Ao invés de arcar com investimentos de até R$ 180 mil para aquisição de todos os equipamentos necessários à leitura e controle dos marcapassos, a Biotronik instalou toda tecnologia demandada para as avaliações dos pacientes em regime de comodotado, uma cessão por período indeterminado “Por parte da prefeitura coube a reforma da sala e a instalação de travas e grades de segurança”, explica Filhinho.

SecomVG

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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