É muito provável que você conheça alguém que já tenha usado o ato sexual como um presentinho em uma data especial, como o Natal ou aniversário da pessoa amada. É muito provável também que você já tenha pelo menos tido esta ideia. E é muito provável que você nunca tenha pensado no problema que isso pode geral ao sexo.
Em texto publicado no site “My Body+Soul”, a sexóloga Nikki Goldstein alerta que usar o sexo como presente pode transformá-lo mais em uma obrigação do que em um ato de paixão. É fácil de entender: ao invés de iniciar a relação porque sentiu vontade espontaneamente, o ato vai ter sido programado.
“Alguém vai estar dando a relação sexual como um presente em uma ocasião especial, sentindo que aquilo é algo que deve ser feito naquele dia ou para deixar a outra pessoa feliz. Mas e a pessoa que está dando este presente? Quem quer transar com alguém que se sente obrigado a fazer isso? É assim que a relação deve ser?”, questiona a especialista.
Para Nikki, em relacionamentos sérios, nós devemos fazer sexo por razões mais saudáveis. Seriam elas: unir-se mais ao parceiro, se conectar, aumentar a intimidade, sentir prazer e aproveitar bons momentos juntos. “Não são coisas que você consegue, necessariamente, ao dar a relação como um presente. São coisas que um relacionamento precisa para prosperar nos 365 dias do ano, não apenas em ocasiões especiais.”
Não que você tenha de transar pelos 365 dias do ano, mas a relação, de acordo a sexóloga, não pode ficar presa à ocasiões especiais. “Se você sente que o ato é uma tarefa árdua, talvez não seja apenas por conta do tipo de sexo que está fazendo – e se não é prazeroso, talvez seja hora de conversar sobre isso.”
Para completar, Nikki explica que não está falando para você não fazer sexo no Natal. Faça, sim, se estiver com vontade, mas faça também em muitos outros dias do ano.
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