quinta-feira, 07/11/2024
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Por Pazuello, Bolsonaro reforça tese de ato apolítico a chefe do Exército

Presidente conversou, informalmente, com Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, mas não pediu para o caso passar impune

Durante viagem ao Amazonas, na semana passada, para entrega de obras e encontro com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro conversou informalmente com o comandante do Exército, o general quatro estrelas Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, sobre a participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em protesto no Rio de Janeiro no domingo passado.

O blog apurou que Bolsonaro reforçou ao chefe do Exército, de forma informal, a tese de defesa de Pazuello, de que o ato no Rio de Janeiro “não seria político” e sim uma manifestação qualquer. Como argumento, Pazuello citou em sua defesa que o presidente da República não é filiado, atualmente, a nenhum partido político.

A conversa, porém, não caminhou para um pedido de Bolsonaro de alívio completo a Pazuello. Interlocutores das Forças Armadas garantem que o presidente não pediu para que o ex-auxiliar no Planalto não fosse punido.

Por sua vez, Pazuello se mantém firme na decisão de não ir para a reserva e continua na ativa. A permanência dele é opção dele, uma vez que ele atingiu o posto máximo para um general de intendência. Trata-se de uma prerrogativa regular e aparada pelos regulamentos do Exército e, inclusive, pela lei.

Sobre do depoimento de Pazuello à CPI da Covid, a avaliação dos militares é que, com a saída do general Fernando Azevedo da Esplanada, uma vez que foi demitido do Ministério da Defesa em março, e do general Edson Leal Pujol, antecessor de Oliveira no comando geral do Exército, os atores da CPI ficaram mais audazes.

Sobre do depoimento de Pazuello à CPI da Covid, a avaliação dos militares é que, com a saída do general Fernando Azevedo da Esplanada, uma vez que foi demitido do Ministério da Defesa em março, e do general Edson Leal Pujol, antecessor de Oliveira no comando geral do Exército, os atores da CPI ficaram mais audazes.

As fontes do Exército garantem que os senadores da CPI mostram, assim, a índole de um segmento que não quer resolver problemas e sim surfar em cima de notícia. Pazuello foi reconvocado para prestar novo depoimento à comissão que investiga a atuação do governo na pandemia.

Diante disso tudo, uma tentativa dos senadores de decretar prisão em flagrante do Pazuello, por supostamente mentir, poderia gerar uma grave crise com as Forças Armadas.

blog do nonasco=R7

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Parmenas Alt
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