Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso condenou, por maioria, o deputado estadual Romoaldo Junior (MDB) a dois anos e três meses de prisão, em regime inicialmente aberto, por desvio de bem público em proveito alheio e falsidade ideológica.
O processo é da época em que o parlamentar era prefeito de Alta Floresta. A decisão de ontem quinta-feira (28) também proíbe o parlamentar de exercer cargo público ou função pública.
O julgamento foi iniciado em setembro, mas o pedido de vistas de João Ferreira e Rui Ramos adiaram a conclusão.
A condenação também recai também ao ex-secretário de Finanças de Alta Floresta, Ney Garcia Almeida Teles, e o empresário Paulo Cesar Moretti.
Segundo o Ministério Público Estadual, em 2001, quando Romoaldo era prefeito de Alta Floresta, realizou várias licitações para alienação de lotes urbanos que pertenciam ao Município.
No entanto, segundo o MPE, a Prefeitura de Alta Floresta constatou, por meio de uma auditoria, que o lote 28, quadra 2-A, setor AC, com área total de 975 metros quadrados foi vendido para Valter Luiz Kokudai sem o processo licitatório, por autorização do ex-secretário Ney Almeida.