Quem depende do transporte coletivo de Cuiabá vai amargar mais tempo nos pontos de ônibus visto que 41 linhas que eram feitas por micro-ônibus em Cuiabá pararam de operar no sistema por conta da inviabilidade das planilhas e ordens de serviço que vem sendo elaboradas pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob).
“Os micro-ônibus foram colocados para operar em horários que não tem fluxo de passageiros enquanto os ônibus ficaram com os horários de pico, obrigando a população a se submeter ao transporte lotado que não atende a demanda enquanto os micro-ônibus parados não podendo fazer o seu papel de transporte alternativo, penalizando o usuário”, reclama Fabiano Subtil Albuquerque Leão, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Público Alternativo de Passageiros do Estado de Mato Grosso (SETA-MT).
No início de 2017 foram retirados 8 micro-ônibus pela Semob e agora pararam de operar mais 41 linhas de empresários que desistiram da permissão de operação em Cuiabá por não conseguirem manter os micros trabalhando por estarem em horários e linhas sem passageiro para compensar.
As linhas que foram prejudicadas com a saída desses micros foram Pedra 90-Centro, CPA-Unic, 1º de Março-Av.dos Trabalhadores, Parque Cuiabá-Santa Izabel, Cidade Verde-Jardim Imperial, Itapajé-Santa Amália, Paiaguás-Centro, Tijucal –Centro, Praieiro-Centro, Unic-Santa Rosa, Planalto-Centro, Umuarama- Centro, Três Barras-Porto.
Ficaram apenas 7 micro-ônibus operando no sistema. Sendo 2 atendendo a linha Itamarati-Centro, CPA II –Unic, Tijucal- Centro, São Sebastião-Chopão, Parque Cuiabá-Santa Izabel, Santa Terezinha – Santa Amália.
“É preciso que a Semob se sensibilize e reveja essa decisão de tentar tirar os micros a qualquer custo do sistema e veja que na verdade a maior prejudicada é a população que precisa dos micros, visto que os ônibus não suprem a demanda”, denuncia Fabiano.
O Seta está tentado marcar uma reunião com a Semob para discutir a situação, porém até o momento não obteve resposta.