Parte dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal entraram em greve nesta terça-feira (11). Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, profissionais de 21 estados e do Distrito Federal aderiram ao movimento que reivindica melhores condições de trabalho, aumento de salário e aumento do efetivo.
Veja como está a situação nos estados:
Alagoas
De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Alagoas (Sinpofal), a categoria aderiu à greve nacional e nenhum serviço dos agentes, escrivães e papiloscopistas será realizado por um período de 24 horas. O presidente do Sinpofal, Jorge Venerando diz que cerca de 130 servidores devem aderir a paralisação. Com isso, serviços como emissão de passaporte estão suspensos nesta terça (11). “Vamos liberar o passaporte apenas em casos de emergência”, afirmou.
Distrito Federal
Na capital do país, 70% dos profissionais estão parados, diz o Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol/DF). O grupo participa pela manhã de uma reunião em frente à sede do órgão, no Setor de Autarquias Sul, atrás do Banco Central. A paralisação vai durar 24 horas, mas não vai atrapalhar o atendimento ao público, segundo o Sindipol/DF.
Goiás
De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (Sinpefego), 70% do efetivo está paralisado. Em Goiás, além da capital, as unidades da PF em Anápolis e Jataí também devem aderir à greve.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, de acordo com o Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais (Sinpef/MG), os policiais federais pedem um reajuste de 35% a 40% de reajuste, enquanto o governo federal oferece um reajuste de 15,8%. Um ato ocorre em frente à Superintendência da Polícia Federal e, na parte da tarde, deve seguir para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.
Pará
Em Belém, os policiais farão um protesto contra as más condições de trabalho em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, no bairro do Marco. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Pará, Roger Rezegue, o efetivo de 30% exigido por lei será respeitado, para garantir que sejam mantidos serviços essenciais à população, como emissão de passaportes
Paraná
A paralisação está prevista para durar 24 horas, segundo o Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef/PR). Policiais Federais das cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu participam da greve. O serviço de emissão de passaportes não foi afetado, segundo o sindicato (veja vídeo ao lado)
Rio Grande do Sul
De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef/RS), por conta da paralisação dos policiais, estão suspensos os serviços de atendimento ao público, tais como oitivas, porte de arma, atendimento a estrangeiros, controle de empresas de vigilância, bancos e produtos químicos. A emissão de passaportes será cancelada, sendo atendidos somente os casos emergenciais. A categoria manterá apenas os plantões, as ocorrências em flagrante e a custódia de presos. Os servidores permanecerão concentrados no saguão da superintendência regional, na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, e nas 13 delegacias de Polícia Federal no interior.
G1-SP