Em poucas horas, a Polícia prendeu cinco ladrões que assaltavam transeuntes em frente de agências bancárias da Grande Cuiabá, praticando o roubo conhecido entre os policiais como “saidinha de banco”.
Trata-se de Marcelo da Cruz Sobrinho, de 27 anos, Marcos Vinícius Dias Santos, de 20 anos e Fábio Ferreira Santos, de 19 anos, presos anteontem à tarde no interior de um automóvel no centro de Várzea Grande. O trio assaltara um comerciante na saída de uma agência bancária no dia anterior, e se preparava para fazer novas vítimas.
Horas antes, policiais militares prenderam Flávio de Almeida, de 21, e um adolescente de 17 anos, que haviam roubado R$ 3 mil de um comerciante. A dupla acabou presa com um revólver e uma motocicleta.
Segundo o chefe de operações da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande, policial civil Edson Leite, a prisão dos cinco ladrões poderá esclarecer dezenas de assaltos. Segundo ele, os bandidos agem sempre em dupla ou trio, em portas de agências bancárias tanto de Cuiabá como Várzea Grande.
Marcelo, Marcos e Fábio assaltaram, na terça-feira à tarde, um comerciante que esteve em duas agências bancárias no centro de Várzea Grande. Na seqüência, dois ladrões seguiram a vitima numa motocicleta e o outro num Golf. Assim que o comerciante parou, acabou rendido.
Os ladrões exigiram o dinheiro sacado, mas ele disse que tinha tirado de uma agência e depositado em outra. Os ladrões acabaram levando apenas alguns carimbos e o celular dele.
A vítima esteve na Derrf e informou a placa do carro. “Ontem (anteontem), fomos fazer ronda próximo da agência bancária e prendemos o trio num veiculo Golf”, explicou o chefe de operações.
Assim que os criminosos perceberam a aproximação dos policiais, empreenderam fuga do local. Mesmo atirando para o alto, a polícia não conseguiu deter os criminosos, que seguiram em alta velocidade em direção a localidade da Guarita. O trio foi preso próximo a ponte Mário Andreazza.
Conforme Edson Leite, Márcio preparava o esquema do assalto. Chegava bem vestido, passava-se por executivo e ficava observando quem sacava dinheiro. “De um celular, ligava para os cúmplices que seguiam a vítima numa motocicleta”, explicou.
DC