A Polícia Legislativa do Senado encontrou indícios de crimes em contratos firmados entre o Senado e instituições financeiras durante a gestão do ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zogbhi. A informação foi confirmada ao portal iG por um dos delegados que apuram o caso. O inquérito corre em sigilo.
Reportagem da revista “Época” revelou que João Carlos Zoghbi e sua esposa, Denise, teriam recebido propina na contratação de bancos para prestação de serviços de empréstimo consignado aos servidores do Senado. Segundo a matéria, para receber o dinheiro, Zoghbi usava uma empresa de fachada registrada no nome de sua ex-babá,uma senhora de 83 anos.
Além de ouvir outros servidores responsáveis pelos contratos feitos pelo parlamento, a equipe policial que investiga o caso também rastreou as movimentações financeiras firmadas entre o Senado com 38 instituições. Nesta terça-feira, João Carlos e Denise Zoghbi devem depor pela terceira vez à Polícia Legislativa do Senado.
Zoghbi foi exonerado da diretoria do Senado acusado de usar um apartamento funcional da Casa como residência de seus filhos. Após a denúncia sobre supostas fraudes nos contratos de empréstimo consignado – realizados quando ainda estava no cargo de chefia – o presidente do Senado pediu a abertura de um inquérito contra o servidor na Polícia Legislativa.
U.Seg