A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu em duas ações, 38 quilos de cocaína nas rodovias de Mato Grosso. A primeira remessa, 33 quilos, foi encontrada com o comerciante Edno Henrique Moreno, de 41, que transportava a droga camuflada nas laterais de uma picape Montana. A prisão ocorreu por volta das 8 horas, no posto da PRF da BR-364, na saída para Rondonópolis. A droga, segundo o motorista, seria levada para Goiânia (GO).
No início da tarde, a PRF, no mesmo posto, apreendeu mais cinco quilos de droga, transportados em garrafas pet num tanque de combustível de um Gol.
Segundo policiais plantonistas, a apreensão ocorreu graças à experiência de um dos colegas que desconfiou da picape e pediu para o motorista parar. Minutos após uma revista básica, localizou os 33 pacotes acondicionados na lateral onde existe um grande espaço que os traficantes souberam utilizar.
“A maior parte das apreensões que fazemos é graças ao nosso trabalho. Fazemos dezenas de revistas e abordagens nos veículos e descobrimos logo quem está com droga ou não”, frisou um dos policiais que participou das apreensões.
Proprietário de uma loja de tecidos na cidade de Curvelândia, próxima de Cáceres, Edno disse não saber a quantia exata de cocaína que transportava, pois entregou a picape para traficantes bolivianos ainda em Cáceres, na fronteira com a Bolívia. “Deve ter entre 30 e 40 quilos, não sei ao certo e nem sabia exatamente onde foi colocada”, disse o comerciante.
Diante da informação, os policiais fizeram uma nova vistoria no veículo em busca de mais droga, mas nada encontraram. Em seguida, levaram a droga e o comerciante para a Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, onde Edno foi autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas.
Além do entorpecente, os policiais apreenderam R$ 972 em dinheiro que seria um adiantamento dos traficantes. “Seria uma espécie de diária para que viajasse até Goiânia”, brincou um dos policiais. Edno não informou quanto receberia pela entrega. Acrescentou que deveria entregar o carregamento de cocaína a uma pessoa que o esperaria num posto de combustível, na entrada da cidade. Essa é a maior apreensão do ano naquele posto.