Para a polícia, restam poucas dúvidas no caso do crime de Isabella Nardoni. As provas existentes apontam que a menina foi asfixiada pela madrasta Anna Carolina Jatobá e depois jogada do sexto andar pelo próprio pai, Alexandre Nardoni. Antes mesmo de serem julgados pelo homicídio de Isabella, pai e madrasta são condenados pela população, movida pela comoção que envolve o caso. Na última segunda-feira (21), dois homens, da multidão que faz diariamente protestos na rua, tentaram invadir o prédio onde moram os pais de Anna Carolina, em Guarulhos.
Ela e o marido estão no edifício desde o último depoimento do casal, na sexta-feira (18). No dia dos depoimentos, centenas de pessoas aguardavam o casal em frente ao 9° Distrito Policial, aos gritos de “assassinos!”.
Por precaução, além de anexar os laudos da perícia ao inquérito, a polícia decidiu adiar o fim das investigações para depois da reconstituição do crime, prevista para hoje (27), às 10h, no Edifício London, na zona norte de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança (SSP), o pai e a madrasta vão acompanhar a reconstituição.
Após dois adiamentos, Antonio e Cristiane Nardoni, avô e tia de Isabella, prestaram depoimento na quarta-feira (23). A polícia desconfia que eles podem ter prejudicado as investigações, como, por exemplo, ter limpado vestígios de sangue no apartamento, para proteger o casal.
F:F.Uni