domingo, 22/12/2024
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Polícia Civil prende três pessoas por exploração sexual de menor

Uma mulher acusada de explorar sexualmente a filha de 13 anos foi presa, pela Polícia Judiciária Civil, no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá). O companheiro dela, de 25 anos, e o dono da chácara, onde moram e trabalham também foram presos. O suposto patrão é acusado de manter relações sexuais com a menina. A mãe e o agressor vão responder por estupro de vulnerável, da nova lei 12.015/2009, e o padrasto por atentado violento ao pudor com violência presumida.

Os três foram presos por mandados de prisão temporária (30 dias) representado pelo delegado Flávio Henrique Stringueta, que recebeu no dia 15 de setembro, denúncia de uma menina de aproximadamente 12 anos, mantida em cárcere privado por um senhor de 62 anos, e que ela estaria sendo escravizada sexualmente. A denúncia dava conta ainda que a mãe teria vendido a filha para este homem.

Conforme o delegado, a denúncia não se confirmou porque a menina “tinha certa liberdade”, mas foi identificado a exploração sexual. Ontem, Strigueta acionou o Conselho Tutelar e foi até a residência da mãe, localizada em uma chácara, próxima a cidade, e efetuou a prisão dela. Em seguida, os policiais fizeram a detenção do agressor e do companheiro da mulher, em pontos diferentes do município. “A menina confirmou que estava tendo relações sexuais com o senhor e que era obrigada pela mãe”, disse Flávio Stringueta.

Os encontros aconteciam em dois hotéis da cidade e pelo menos seis foram confirmados pela polícia. Em troca a mãe, 25 anos, recebia de R$ 100 a 150 reais, ao final de cada encontro. Durante o monitoramento, os policiais descobriram que desde a última quinta-feira (03.10), o agressor, que é bastante conhecido na região e possui casa na cidade, passou a dormir na chácara.

A polícia descobriu que o padrasto também teve contatos sexuais com a menor, que relatou que ele passava a mão pelo seu corpo e entrava no banheiro quando ia tomar banho.

Os nomes dos presos não foram revelados por recomendação do Ministério Público, como forma de evitar expor a vítima a constrangimento. Os acusados foram encaminhados à Cadeia Pública de Lucas do Rio Verde.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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