Investigadas se associaram para vender apartamento de terceiro como se fosse próprio
Duas mulheres, entre elas uma conhecida advogada envolvida na prática de golpes, foram alvos da Operação Chicana, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes (DEEF) de Cuiabá.
Na operação foram cumpridas seis ordens judiciais, sendo três mandados de busca e apreensão e três de autorização para análise de dispositivos informáticos.
Contra a advogada alvo da investigação existem vários boletins de ocorrência por envolvimento em crimes de estelionato. Recentemente, ela foi presa em flagrante pela DEEF.
A outra investigada é uma mulher que se associou à advogada para, no primeiro caso, obter vantagem ilícita vendendo imóvel alheio como se fosse próprio. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências das investigadas e no escritório de advocacia da advogada.
As investigações iniciaram com o delegado Marcelo Torhacs, que representou pelos pedidos de busca e apreensão e pela prisão preventiva da advogada. O planejamento, a deflagração e a continuidade da investigação são coordenados pelo delegado Vinícius Nazário.Segundo os elementos apurados, as investigadas obtiveram vantagem ilícita de R$ 50 mil, bem como a transferência documental de um lote de terreno como se fosse um apartamento à vítima.
A vítima, também advogada, procurou rapidamente a Polícia Civil e o Cartório de Registro de Imóveis ao tomar posse do apartamento e constatar que a comparsa da advogada nunca foi proprietária do imóvel no Condomínio que constava no documento de compra e venda, percebendo o golpe.