quinta-feira, 21/11/2024
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Poder público pede colaboração da população no combate à denge

A Secretaria de Saúde de Várzea Grande, por meio da Vigilância Ambiental, pede para que a população se empenhe no combate à dengue, evitando criadouros para as larvas do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Pela cidade, como relatam os agentes ambientais, a imagem que se vê são de
criadouros do mosquito que se formaram por descuido, principalmente em quintais.

Esse descuido foi revelado na semana passada, quando o Ministério da Saúde, divulgou o resultado do Levantamento do Índice Rápido de Infestação, o Lira, que tem como objetivo diagnosticar os principais pontos na cidade com
potencial para surtos da doença. Várzea Grande mostrou que no total de imóveis avaliados na amostragem, 5% de 115 mil existentes na cidade (5,750 mil imóveis), a infestação atingiu 6,01%.

“Infelizmente, com esse resultado, a visão que fica é a de que o poder público não está fazendo nada. O compromisso não é apenas da prefeitura
somente. Cada morador deve assumir seu papel nesta frente de mobilização contra a dengue”, aponta o secretário de Saúde, Reinaldo Della Pasqua.

A diretora da Vigilância Ambiental, Vilma Juscineide de Souza, lembra que cada morador deve assumir o compromisso de proteger a sua família e não ficar esperando que o vizinho destrua o criadouro para vir e fazer a sua
parte. “Somente com este comprometimento de destruir os criadouros é que vamos reduzir o índice de infestação a números que nos tirem o temor de surtos”, alerta.

A diretora lembra que neste início do período crítico ao surgimento de focos da dengue, com a temporada das chuvas, a Secretaria já capacitou 340 agentes para prestar mais informações no atendimento à população e principalmente,
para o diagnóstico e tratamento dos criadouros.

“Temos feito sempre a parte que nos compete. Criamos inclusive um teatrinho de fantoches que levamos às escolas como forma de massificar os cuidados simples que eliminam os riscos
de dengue. Mas, as imagens que vemos, são de entulhos e acúmulo de água parada e isso tudo em quintais. Ou seja, falta a participação da população”.

Vilma conta que inúmeras denúncias têm chegado: “moradores denunciando moradores”. Ela conta que as delações dão conta de que o agente ao encontrar os reservatórios com água parada e sem tampa, tratam a reserva com larvicidas. “É só o agente dar as costas, que o morador joga toda a água tratada com o larvicida fora, volta a encher o reservatório, não tampa, fica
sem a água quimicamente tratada e volta a somar negativamente em prol da elevação dos índices de infestação. O pó utilizado não traz qualquer dano à saúde, só elimina a larva”.

O secretário de Saúde, Reinaldo Della Pasqua observa que existem os depósitos/criadouros do mosquito removíveis e os não removíveis. Cascas de ovos, entulhos, tampas de garrafas, garrafas com a boca pra cima, pneus e lixo, são criadouros perfeito para o mosquito, que se adapta muito bem ao clima brasileiro, quente e úmido, “mas, são depósitos em potencial, que com
boa vontade, vamos eliminando dos nossos quintais”. Já caixas d´água, piscinas, tambores e tonéis, não são removíveis, são de uso diário das famílias, “e necessitam apenas de tampa e no caso das piscinas, tratamento.
São atitudes simples que fazem a diferença contra a dengue”.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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