A cúpula do PMDB no Senado, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, e o ex-ministro Elizeu Padilha estão finalizando a produção do documento que será aprovado na convenção nacional do PMDB que acontece neste sábado (12), em Brasília. No texto, o partido dirá que tem compromisso com o país, não com o governo Dilma Rousseff. Entretanto, os peemedebistas não atacam a presidente, tampouco citam o impeachment da presidente.
No senado, segundo apuração do jornal O Globo, estão cuidando da formulação do documento os senadores Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Jader Barbalho (PA) e Eunício Oliveira (CE). Renan é quem mais reuniu opiniões e consultou políticos sobre a posição do PMDB. Em apenas dois dias, se reuniu com Lula, Dilma e com o PSDB. De acordo com o presidente do Senado, o partido tem consciência da responsabilidade que tem perante o quadro atual. E sabe que pode “aumentar ou diminuir” a crise política.
Renan afirmou ao jornal O Globo, que o PMDB vai “continuar conversando com o PSDB, com outros partidos” e com Dilma Rousseff. Segundo o presidente do Senado, “mais do que nunca é hora de pensar no Brasil, no consenso, no equilíbrio e na serenidade”.
A tendência é que o PMDB libere seus quadros para definirem seus votos no Congresso de acordo com suas convicções regionais e pessoais. Segundo Renan, o partido não entrega seus cargos, mas desembarca do governo declarando independência ao Planalto, como destacou o Congresso em Foco na quarta-feira (9).
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