A coalizão que o presidente Lula está fechando com o PMDB deverá dar ao partido menos ministérios do que imaginavam seus dirigentes.
Tanto a ala governista, liderada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), quanto a independente, comandada pelo presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), já descartam os seis ministérios sonhados. Avaliam que, na melhor das hipóteses, o partido terá 5; na pior, 4. Hoje o PMDB ocupa 3 ministérios: Comunicações, Minas e Energia e Saúde.
Há conversações entre PT e PMDB envolvendo a presidência da Câmara, o que poderá resultar em maior ou menor número de ministros peemedebistas, dependendo do resultado.
Como o PMDB carece de perfis técnicos para a Saúde, um setor do partido já negocia com o líder do governo na Câmara, o médico Arlindo Chinaglia (PT-SP). Uma das alternativas é apoiá-lo para o ministério, em troca do apoio a um peemedebista para presidir a Câmara.
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