O Governo do Brasil lançou, nesta quinta-feira (5), um plano para erradicar a hepatite C até 2030. Ele estabelece que o diagnóstico seja simplificado, mais testes sejam realizados e que o atendimento às hepatites virais seja fortalecido, definindo as populações prioritárias para o tratamento e a utilização de novas tecnologias.
Segundo o Ministério da Saúde, a hepatite C é o tipo da doença que tem o maior número de notificações no País, com taxa de incidência de 11,9 casos a cada 100 mil pessoas, e mais de 1 milhão de pessoas tiveram contato com o vírus em 2017. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes, e, com o tratamento oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), há mais de 90% de chance de cura.
Um dos maiores desafios impostos pela doença é buscar as pessoas que ainda não foram diagnosticadas e as que já foram, mas ainda não estão em tratamento. “A hepatite C é uma doença silenciosa. Muitas pessoas estão com o vírus da hepatite C e não apresentam nenhum sintoma, então diagnosticá-las e tratá-las da forma mais rápida possível é essencial para a qualidade de vida dessas pessoas e também para a saúde pública”, explicou a diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.
Fonte: Ministério da Saúde