A Polícia Federal soltou ontem dois dos 20 acusados em Alagoas que tiveram prisão preventiva decretada na operação Carranca, que investiga o desvio de mais de R$ 20 milhões em dinheiro do governo federal que acabou financiando carros de luxo, casas de praia, fazendas e bois de quatro organizações criminosas.
Segundo a PF, o empresário Rodrigo Fragoso e o engenheiro Paulo Fontes, funcionário da construtora Estrela, integrante do esquema, foram soltos. Fontes vai cumprir prisão domiciliar por problemas de saúde.
O procurador da República Rodrigo Tenório disse que somente hoje será definida uma posição do Ministério Público Federal em relação a revogação ou não da prisão dos outros 18 acusados pela fraude. “Estamos mantendo sigilo nas investigações”, disse o procurador, por meio de nota.
Apesar do sigilo, estão presos o assessor parlamentar do deputado federal Joaquim Beltrão (PMDB-AL), Eurípedes Marinho dos Santos; o presidente da Câmara municipal de Palmeira dos Índios, no sertão de Alagoas, Erisval Basílio Silva; além de empresários do setor de construção civil e ex-prefeitos e do professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) José Antônio Facchinetli.
Redação Terra