A Polícia Federal irá pedir a quebra dos sigilos telefônico e bancário dos três funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis (218 quilômetros ao sul de Cuiabá), assassinados no último dia 28.
A medida busca elucidar o crime que chocou a população mato-grossense e que ganhou repercussão nacional, tanto pela forma como as vítimas foram executadas quanto pelas suspeitas de envolvimento de traficantes no mando do assassinato.
Eles foram baleados por um homem encapuzado, ainda não identificado, em frente a casa da pró-reitora Soraiha Miranda de Lima. Além dela, foram mortos o professor de Zootecnia Alessandro Luís Fraga e o motorista, que também era prefeito do campus, Luiz Mauro Pires Russo. O crime foi no bairro Colina Verde.
Em Rondonópolis, os comentários apontam envolvimento do PCC no triplo homicídio em função do processo de desapropriação de uma fazenda pertencente a traficantes no município. A professora estaria interessada na área para instalar um campo experimental para o curso de Zootecnia.
As salas da pró-reitoria e da prefeitura do campus da UFMT de Rondonópolis estão lacradas. Computadores e documentos foram recolhidos para investigação dos possíveis motivos do assassinato de três servidores na madrugada da última quarta-feira. Desde a execução, os acadêmicos estão sem aula.
