sábado, 23/11/2024
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PF: não vai sobrar pedra sobre pedra: saiba quem é quem

A Odebrecht vai delatar o esquema de Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula, que utilizava da infraestrutura da Polícia Federal para extorquir e perseguir gente a mando do PT.

O conteúdo do livro Assassinato de Reputações, do ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr. (de que este escriba é co-autor) já revelara o modus-operandi da PF de Márcio Thomaz Bastos: “A PF como instrumento pessoal de pressão e intimidação” e a “PF é o braço armado e indispensável ao projeto de poder”. Agora, as delações da Odebrecht vão revelar a outra face da PF de Marcio Thomaz Bastos: a de arrecadadora para o projeto de poder do PT e a sua equipe de arrecadadores.

Naji Nahas, que tem relação estreita com Eduardo Cunha e com o ex-presidente Lula, e representou os interesses da Pirelli e da Telecom Italia, no Brasil, era um dos principais agentes arrecadadores de Marcio Thomaz Bastos.

Naji Nahas era muito amigo da família Schahin e tentou intermediar um “acordo” entre Lucio Funaro, a família Schahin e Eduardo Cunha.

Confiram: http://piaui.folha.uol.com.br/materia/em-aguas-profundas/

Bem: este blog antecipou que a PF chegaria em Lucio Funaro, operador do PMDB. E chegou:

http://tognolli.tumblr.com/post/146613805530/chegaram-em-funaro-el-operador-temer-e-cunha

Naji Nahas utilizava Lucio Funaro como biombo para lavar o dinheiro distribuído através do esquema. Funaro está preso e já declarou ao Ministério Público sua intenção de fazer delação premiada, que não será a primeira. Funaro ficou conhecido publicamente por ser um delator do Mensalão.

Confiram: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/amigo-de-cunha-esta-disposto-a-fazer-delacao-premiada/

Funaro é tido como explosivo, língua solta, e muito bem relacionado com Fernando Cavendish, preso e solto na Operação Saqueador. Cavendish ficou famoso pela “gangue dos guardanapos”, escândalo que estourou, em 2011, após a tragédia que matou a sua mulher e revelou a sua intima amizade com o governador do Rio, Sérgio Cabral.

Vejam:

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,delator-do-mensalao-funaro-tem-fama-de-ser-explosivo,10000060569

http://oglobo.globo.com/brasil/fernando-cavendish-da-amizade-magoa-com-sergio-cabral-19621363 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/41905-a-gangue-do-guardanapo.shtml

As operações Lava Jato e Zelotes vão se entrelaçar com essas novas delações e atingir o pagamento de propina através de advogados. A atuação de Marcio Thomaz Bastos também no Cade está na mira do MPF e no livro Assassinatos de Reputações, Tuma Jr. escreveu que “o Cade é um órgão hipersujeito à instrumentalização do governo. Não foi à toa aquela disputa sobre o nome a comandá-lo entre Mercadante e Thomaz Bastos.”

Confiram:

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/pagamentos-do-pao-de-acucar-a-thomaz-bastos-e-palocci-entram-na-mira-do-ministerio-publico-federal/.

O MPF já está investigando e a Polícia Federal prendeu recentemente, em flagrante, um conselheiro do Cade.

Confiram: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/07/conselheiro-do-carf-preso-pela-pf-e-joao-carlos-de-figueiredo-neto.html

Como foi noticiado pelo Valor Econômico, a Odebrecht também negocia delação com as Justiças americana e Suíça.

Confiram: http://www.valor.com.br/politica/4628277/odebrecht-negocia-delacao-com-justica-americana.

Na Italia, a Odrebrecht também é investigada por pagar propina através Valter Lavitola, ao presidente do Panamá. Valter Lavitola, ex-número um de Berlusconi, foi condenado por extorsão na Itália. Esse processo envolveu Lula e Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e da Previ. A justiça italiana enviou uma carta rogatória para que Lula fosse ouvido.

Confiram: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,italia-pede-para-interrogar-lula,1779950A.

A estrutura organizacional da Odebrecht era ampla e parecida com a estrutura que o PT desenvolveu para governar o Brasil. Segundo o coordenador da força-tarefa Deltan Dellagnol, a Odebrecht durante a gestão de Marcelo Odebrecht adotou a corrupção como modelo de negócio profissional. Em Curitiba estão trabalhando 50 agentes do FBI ajudando a força tarefa na investigação dos crimes transnacionais, que envolvem, inclusive, pagamentos a FIFA para trazer a Copa para o Brasil e construir estádios superfaturados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Claudio Tognolli-YAHOO-Notícias

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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