A Polícia Federal passa a investigar os casos de corrupção e desvio de dinheiro, descobertos pela Operação Sangria, da Delegacia Fazendária, que prendeu o então secretário de Saúde de Cuiabá. A operação é referente às investigações de organização criminosa formada para favorecer as empresas Proclin e Qualycare em contratos com o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá.
Ambas as empresas eram administradas pelo médico e ex-secretário de Saúde da Capital, Huark Correia, que está preso. A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, atendeu o pedido de declínio de competência, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) e determinou a remessa do processo da Operação Sangria para a Justiça Federal e, com isso, a PF entra no caso.
Conforme as investigações, as contratações eram feitas com sobrepreço e os pagamentos eram feitos sem a devida contraprestação de serviços. O processo é remetido para a Justiça Federal por considerar que os contratos eram pagos com verba destinada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por intermédio do Fundo Nacional de Saúde.
Com GazetaDigital