Ao flagrar Celso Pitta como integrante secundário no esquema de evasão de divisas capitaneado pelo megainvestidor Naji Nahas, a Polícia Federal encontrou indícios de que o ex-prefeito atuava, a todo vapor, como um intermediário comissionado de venda de precatórios paulistanos.
Segundo o “Painel”, as escutas que captaram o esquema, chamado pela PF de “operações ilegais com precatórios”, são do telefone do escritório de Nahas.
A coluna informa que os diálogos mostram que Pitta tinha acesso a informações privilegiadas no Judiciário paulistano. Numa das falas, sobre um papel de R$ 90 mi da prefeitura, Pitta pede ao doleiro Carmine Enrique para “negociar já embutindo a corretagem” e afirma, confiante, que “haverá interessado se houver deságio atrativo”.
O “Painel” está na edição da Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.
F.online