Polícia Federal na Paraíba cumpriu nesta segunda-feira (16) em João Pessoa quatro mandados de prisão contra suspeitos de participarem do assalto a uma agência do Correios na cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa, em julho deste ano. Os suspeitos alvos dos mandados estão presos em presídios da capital paraibana após uma operação da Polícia Civil da Paraíba.
Conforme material divulgado pela Polícia Federal, os quatro suspeitos, um paraibano e três homens naturais do Mato Grosso, tiraram fotos ostentando os maços de dinheiro roubados de agências bancárias e dos Correios. Em uma das fotos, recolhidas pela PF após perícia no celular dos presos, um dos suspeitos varre notas de R$ 50 e R$ 100.
Somente o assalto registrado na agência dos Correios em Cabedelo, na madrugada do dia 8 de junho deste ano, rendeu à organização criminosa mais de R$ 9 mil, segundo levantamento da Polícia Federal. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 16ª Vara Federal na Paraíba e o grupo responderá por formação de quadrilha e furto qualificado.
De acordo com o delegado da Polícia Federal responsável pelo cumprimento dos mandados, Leonardo Paiva, outras prisões podem surgir, uma vez a investigação aponta para um esquema de atuação de criminosos do Mato Grosso que se revezavam em idas até a Paraíba com apoio de assaltantes paraibanos para ataques a instituições financeiras e agências dos Correios.
Os suspeitos do Mato Grosso vieram para a Paraíba com a intenção de realizar diversos crimes contra Correios e instituições bancárias, sendo que, ao se prepararem para realizar uma ação contra o Banco do Brasil, foram impedidos pela Delegacia de Combate a Crimes Contra o Patrimônio, unidade da Polícia Civil, em João Pessoa.
A partir desta prisão, a Polícia Civil começou a trocar informações com a Polícia Federal, permitindo a identificação do grupo como responsável pelo assalto à agência dos correios. Ainda conforme informações da Polícia Federal, os suspeitos estão sendo ouvidos nesta segunda-feira e existe a possibilidade de mais pessoas naturais do Mato Grosso envolvidas com a quadrilha.
G1