quinta-feira, 21/11/2024
InícioPolíciaPF cumpre mandado em Mato Grosso

PF cumpre mandado em Mato Grosso

A Polícia Federal cumpriu ontem em Mato Grosso um mandado de busca e apreensão em uma firma de contabilidade em Alto Araguaia, a 426 quilômetros de Cuiabá, na Operação Copa, contra roubo de cargas e carretas.

A operação, desencadeada pela PF em Minas Gerais, teve ações em quatro Estados, nas cidades de Jataí (GO), Alto Araguaia (MT), Uberlândia (MG), Sumaré, Porto Ferreira, Paulínia, Vinhedo e Americana (SP).

A firma de contabilidade em Alto Araguaia, cujo nome não foi divulgado, existe juridicamente como filial da Nicolas Transportes, cuja sede fica em Jataí, esta sim envolvida com a quadrilha investigada, conforme o delegado federal Ramon Almeida da Silva, da Delegacia de Combate aos Crimes Contra o Patrimônio (Delepat), que liderou a operação no Estado. No entanto, na prática apenas é responsável pela vida contábil da Nicolas em Mato Grosso. “Mas vamos investigá-la, para ver se comete irregularidades ou não”, afirma o delegado.

A quadrilha, conforme a PF, rouba carretas e cargas diversas, principalmente em São Paulo e Minas Gerais.

“Agora, estamos trabalhando para chegar aos receptadores”, explica Silva.

Está em Mato Grosso, segundo ele, apenas uma ponta do bando que é muito mais forte na região Sudeste.

“Recolhemos muito pouco material aqui, alguns extratos de movimentação de cargas e compra e venda, além de documentos chamados conhecimento de cargas”, diz o delegado.

A empresa de contabilidade registrou em 2005, de acordo com a PF, 75 viagens de transporte da Nicolas, de óleo vegetal, e em 2006, a mesma quantia. Isso é o que existe registrado. Com saídas para localidades diversas.

As investigações que culminaram com esta operação começaram em julho deste ano, como desdobramento de outra operação – a Rei da Sucata -, realizada no início deste ano a partir de investigações sobre uma quadrilha que desmanchava caminhões para venda de peças.

No país, ontem, foram presos 13 envolvidos dos 16 mandados de prisão expedidos.

Conforme a PF, o grupo estava bem articulado, tendo especialistas em falsificação à disposição para esquentar documentações.

A distribuição da carga roubada era feita por meio de galpões, transportadoras, atacadistas, postos de combustível e outros, utilizando notas frias para viabilizar a venda.

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes