domingo, 22/12/2024
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Petrobras nega falta de cimento para obras do PAC

A Petrobras informou hoje, em comunicado, sua posição em relação às notícias sobre uma suposta falta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste. A empresa esclareceu, em seu informe, que não está faltando produto em suas refinarias para as distribuidoras. Ainda no comunicado, a companhia informou que a capacidade de produção da Petrobras é de 3 milhões de toneladas por ano, enquanto a demanda total prevista para as obras do PAC é de 2,4 milhões de toneladas por ano.

A companhia informou que está realizando um teste piloto de importação de CAP visando “maior tranquilidade operacional”. Segundo a estatal, a primeira carga de 7 mil toneladas chegará no final do mês. Uma segunda carga, de 9 mil toneladas, chegará em novembro. Ambas são destinadas à Lubnor, unidade de refino da empresa no Ceará.

De acordo com informações apuradas pela Petrobras, a Lubnor está no limite de sua capacidade de produção de CAP. “Como as retiradas do produto pelas distribuidoras na unidade são maiores que a produção, além da complementação da refinaria da Bahia (Rlam), a Petrobras disponibilizou mais CAP em suas refinarias do Rio de Janeiro (Reduc), Minas Gerais (Regap) e São Paulo (Revap)”, esclareceu a empresa. “Para que as distribuidoras não tenham aumento no custo em função do frete, a Petrobras está dando o desconto proporcional no preço do produto.”

Ainda de acordo com a empresa, devido às intensas chuvas na região Nordeste, a demanda por CAP nas obras comandadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aumentou 518% em um mês e meio, sendo que a alta não prevista reduziu os estoques da Lubnor. Além disso, houve um aumento no consumo de produtos do DNIT, e outros órgãos rodoviários estaduais ampliaram a demanda pelo produto. A companhia termina o comunicado esclarecendo que está participando de reuniões semanais com o DNIT e as distribuidoras, para garantir uma maior previsibilidade na demanda e “disponibilizar a quantidade de produto necessária para as diversas regiões do País”.

AE/ALESSANDRA SARAIVA

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Parmenas Alt
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