O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, revelou hoje que o governo estuda reduzir ou isentar impostos para a fabricação de sondas petrolíferas no Brasil. Em maio, durante o lançamento da nova política industrial, o governo já havia reduzido impostos incidentes na construção de navios e plataformas destinados à exploração de petróleo.
Barbassa lembra que em maio, quando o governo lançou o incentivo fiscal, não havia produção de sondas no Brasil.
“Agora existe uma demanda muito grande. Serão 28 sondas para serem construídas até 2017”, afirmou Barbassa que participou hoje do Brazilian Norwegian Estrategic Partnership, no Hotel Sofitel, em Copacabana. Segundo ele, todas as 28 sondas serão destinadas a águas profundas, especialmente para o desenvolvimento de reservas da camada do pré-sal (localizada abaixo do leito marinho). O estudo para isenção de impostos na fabricação de sondas vem sendo debatido pelo governo com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
Durante sua palestra, Barbassa fez questão de mostrar aos executivos presentes os pesados investimentos que a Petrobras fará nos próximos anos, e que por isso será necessária a contratação de uma quantidade significativa de equipamento para exploração de petróleo e gás no País. Segundo ele, o Brasil será um excelente negócio para as empresas que quiserem investir na fabricação de equipamentos para a indústria de petróleo.
Navios-plataforma
O gerente-executivo de Pré-Sal da Petrobras, José Formigli Filho, afirmou hoje que a empresa vai lançar em outubro a licitação para a contratação de dez navios-plataformas para a área do pré-sal na Bacia de Santos. A contratação dessas plataformas foi anunciada hoje pela estatal em fato relevante.
Segundo ele, dois serão alugados e as demais serão construídos pela Petrobras no estaleiro Rio Grande, no Sul do País. Segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, o fato das plataformas serem construídas em série reduz custos e agiliza a sua fabricação, o que é positivo para a estatal, que tem planos de crescimento de produção nos próximos anos.
U.Seg