A novidade, não muito boa para nós brasileiros, mostrada por uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli, é que apenas 32,8% dos executivos brasileiros possuem essa qualidade bem desenvolvida nas corporações.
A situação é ainda pior quando a característica procurada é a inovação. Essa competência aparece em apenas 12,1% dos profissionais, deixando um grande potencial de renovação e de competitividade das organizações para trás.
O autoritarismo é visto em 48,2% dos entrevistados. Somente nos níveis de comando, a pesquisa revela que 27,1% dos gestores brasileiros apresentam tendência a uma liderança mais autoritária e tradicional.
O estudo mostra ainda que no ambiente corporativo, isso tem dois lados, porque transmitir autoridade pode ser muito positivo, já que permite que as atividades sejam feitas de forma mais organizada e homogênea. Porém, esse método impede que muitas mudanças boas ocorram, inibindo a renovação e a evolução das operações.
Já trabalhar de forma mais convencional, sem propensão a correr grandes riscos, é a maneira escolhida por 53,3% dos entrevistados. Embora esses colaboradores tenham fortes competências operacionais, podem pecar no quesito inovação, perdendo grandes possibilidades de reformular os negócios em prol do crescimento corporativo.
Embora todos os tipos psicológicos possuam qualidades e defeitos, não existe um padrão ideal de profissional a ser atingido. De acordo com especialistas, a diversidade no meio corporativo é fundamental para garantir o bom andamento dos negócios.
O levantamento, feito com a participação de 21.602 colaboradores brasileiros ao longo de 2008, teve como base ferramentas de análise de tipos psicológicos, que determina as preferências de cada indivíduo e como elas se desenvolvem.
Terra/Larissa Alvarez