A unidade, dotada de equipamentos de última geração, recebeu investimentos de R$ 250 mil do governo estadual. O ministério da Saúde participa do projeto, financiando os estudos científicos e a medicação.
De acordo com o cardiologista, Heitor Medeiros, o laboratório passa a integrar os 27 centros do país que fazem experimentos com células-tronco, para tratamento de doenças incuráveis, a exemplo do mal de Parkinson, diabetes, lesões na medula óssea e cardiopatias graves.
O médico, João Moraes Júnior, coordenador da unidade, afirmou que o resultado esperado para pacientes que sobrevivem ao infarto do miocárdio é a regeneração do tecido do coração, lesionado pela insuficiência prolongada de oxigênio.
“O infarto pode resultar na insuficiência cardíaca, reduzindo a qualidade de vida das pessoas que ficam com cansaço e dificuldade de realizar atividades simples, como caminhar e subir escadas. Muitos acabam deprimidos por causa disso. A partir da regeneração dos tecidos cardíacos, por meio das células-tronco, que têm capacidade de multiplicação, podemos melhorar a qualidade de vida dos doentes”, frisou.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde indicam que, a cada ano, mais de 14 mil pernambucanos morrem de doenças do coração.