afirmou que teria uma posição a respeito até o final de fevereiro, no entanto, os peritos ainda não obtiveram nenhuma resposta e ameaçam endurecer suas ações.Cerca de 40 peritos foram recebidos pelo secretário adjunto de Administração, Ten. Cel. Da PM José Nunes Cordeiro, que pré-agendou mais uma reunião com Zílio para terça-feira, às 14h30.
O grupo chegou ao gabinete do secretário às 13h30, reivindicando atendimento imediato. Depois das 15h, o secretário adjunto de Administração, Cel. Cordeiro, atendeu os peritos e disse que a única coisa que poderia fazer no momento seria pré-agendar uma reunião com o secretário. "Eu posso garantir que o secretário vai sentar com seis carreiras que ainda estão em fase de acordo", disse.
Reclamando que desde abril do ano passado o secretário vem agendando reuniões, mas sem garantias de respostas sobre o pleito, os peritos solicitaram ao secretário adjunto que a agenda fosse marcada por meio de oficio, como forma de garantir a realização da reunião
A categoria aguarda o reajuste prometido pelo Governo desde 2005, pois a tabela, na época, já foi acordada abaixo do ideal, mas com promessas de novas negociações. Depois de inúmeras reuniões realizadas no ano passado, mas sem nenhum comprometimento sério por parte do Executivo estadual, a categoria já pensa em endurecer suas ações. "Nós tivemos muitas conversas e algumas promessas, que não foram cumpridas até agora. Os colegas estão cada vez mais impacientes e a mobilização indica que, se não houver resposta logo, nós poderemos até discutir um indicativo de greve", afirma o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de Mato Grosso (Sindpeco), Márcio Godoy.
Esta semana, cerca de 60 peritos visitaram a Assembléia Legislativa para conversar com alguns deputados que demonstraram apoio à categoria. Nesta segunda-feira, às 14h, eles voltarão a se reunir no auditório da Politec para decidir as próximas ações, incluindo a possibilidade de greve.