Proximidade da Terra em relação ao Sol traz dias mais quentes?
Ainda segundo a plataforma, a Terra chega ao periélio todos os anos mais ou menos no mesmo dia. Embora no hemisfério sul isso sempre aconteça no verão, não é a distância do planeta em relação ao Sol quem dita as estações do ano (afinal, mesmo estando igualmente próximo do astro, no hemisfério norte agora é inverno).
As variações anuais no clima são causadas inteiramente pela inclinação do eixo de rotação da Terra, e não por qualquer mudança em sua distância do Sol.
Tanto para observadores posicionados no hemisfério norte, onde é inverno, quanto no hemisfério sul, onde é verão, nos dias próximos ao periélio o Sol aparece ligeiramente maior no céu do que em qualquer outra época do ano, emitindo mais radiação para a Terra.
Daqui a cerca de seis meses, vai acontecer o contrário: a Terra estará mais longe do Sol, que aparecerá menor no céu. Também nessa época, vamos receber menos radiação do astro. O instante exato em que o nosso planeta vai atingir o afélio (ponto de sua órbita mais distante do Sol) será no dia 3 de julho, às 16h54.
O que aconteceria sem afélio e periélio?
Se a órbita da Terra fosse um círculo perfeito, as estações teriam a mesma duração. Atualmente, primavera e verão são alguns dias mais longos que outono e inverno no Hemisfério Norte (e o contrário no Hemisfério Sul).
No entanto, se a órbita da Terra se tornasse mais excêntrica, as consequências seriam graves. As estações no Hemisfério Sul se tornariam extremas: verões insuportavelmente quentes e invernos extremamente frios, colocando em risco a existência da humanidade. Portanto, agradeça pelo nosso planeta (por enquanto) estar em um ponto ideal.
Fonte: Olhar Digital