O Conselho de Ética da Câmara aprovou pedidos para que sejam convidados a prestar depoimento de mais setes deputados. Os deputados chamados são: Almeida de Jesus (PL-CE), Edir Oliveira (PTB-RS), Iris Simões (PTB-PR), João Caldas (PL-AL), Paulo Feijó (PSDB-RJ), Paulo Gouvêa (PL-RS) e Ricarte de Freitas (PTB-MT). Este último é acusado de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Também foram chamadas testemunhas de defesa dos parlamentares.
Os requerimentos foram apresentados pelos relatores dos processos de cassação, os deputados Bosco Costa (PSDB-SE), Fernando Coruja (PPS-SC) e José Eduardo Cardozo (PT-SP). Ao final da reunião, o presidente do órgão, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), reafirmou que o colegiado deve votar pelo menos dez representações até 20 de dezembro.
Em depoimento ao Conselho, o deputado Érico Ribeiro reafirmou sua inocência e disse que não veio ao Congresso para ganhar dinheiro ou se aproveitar do cargo público. “Por causa das acusações, perdi uma eleição garantida. Não quero sair do Congresso como ladrão, mas como um homem de bem”.
Amanhã, a partir das 9h, o órgão ouvirá o deputado Pedro Henry (PP-MT), também acusado de apresentar emendas ao Orçamento para beneficiar licitações superfaturadas para compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares por prefeituras. Em troca, os parlamentares teriam recebido da empresa Planam, que coordenava o esquema, uma comissão de 10% sobre o valor de cada emenda executada.
Maurício Rabelo (PL-TO), que também seria ouvido amanhã pelo Conselho, adiou o depoimento alegando compromissos políticos em seu Estado.
Redação