O número de pedidos iniciais por seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu em 52 mil na semana passada, segundo informou nesta quinta-feira o Departamento de Trabalho nos Estados Unidos.
A redução foi bem maior do que previam analistas e, segundo o governo norte-americano, ocorreu em razão a mudanças no cronograma de demissões da indústria automobilística.
A quantidade de pessoas que solicitaram o benefício pela primeira vez no país foi reduzida para 565 mil na semana encerrada em 4 de julho, em comparação aos revisados 617 mil registrados na semana anterior. Foi o nível mais baixo desde janeiro.
Mas, em sinal de persistente fraqueza no emprego, os pedidos contínuos por seguro desemprego – que contabiliza pessoas que continuaram recebendo o benefício após a primeira semana – aumentaram em 159 mil, para um recorde de 6,883 milhões na semana encerrada em 27 de junho, dados mais recentes disponíveis desta medição.
A expectativa de analistas do mercado era de que as solicitações iniciais caíssem para 605 mil, ante 614 mil previamente divulgadas pelo governo norte-americano para a semana anterior.
A média de quatro semanas dos pedidos iniciais, considerada menos volátil pelo mercado, caiu para 606 mil, 50 mil a menos de seu pico registrado no começo de abril.
Razões para recuo
Segundo um analista do Departamento, a queda nos pedidos iniciais resultou parcialmente de fatores técnicos.
Demissões no setor automobilístico, que normalmente acontecem no começo de julho – quando as empresas são reequipadas para construir os modelos dos próximos anos, ocorreram antecipadamente com os planos de reestruturação da General Motors e da Chrysler.